24 julho 2009

Num mundo cansado de sempre correr
A gente esquece que é preciso parar.
Quem pára para ouvir a fonte correr?
Quem pára para ouvir a ave a cantar?

Não tenho tempo diz o jovem também,
Diz o adulto e a criança até.
E arrastado ao sabor da corrente
O homem vazio vai perdendo a fé.

Não tenho tempo de te falar, irmão
Cheio de pressa só posso correr.
O homem disperso não consegue pensar
Na vida bela, dom de Deus para viver.

Pára ao menos hoje e olha esta fonte
Refresca o teu rosto, sorri aos irmãos.
Tu vais acordar ao experimentar
Que a vida vale e está nas tuas mãos.

A vida é luta, mas podes vencer
Toda a agitação, essa dor e fracasso,
E quando passares, todos vão perceber
Que a tua vida não anda ao acaso.

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