10 março 2010

Conto de Bruno Ferreno para leitura

Um dia, alguém disse a Jesus: “Mestre, eu quero seguir-Te e ser cristão, mas sem todos aqueles ritos, sem todos aqueles apóstolos.”
E Jesus contou-lhe uma parábola.
Um grupo de homens fez uma viagem e, no fim do dia, juntaram-se para passar a noite. Quando a noite chegou fizeram uma pilha de lenha e atearam-lhe fogo. Ficaram todos juntos, encostados uns aos outros, à luz e ao calor das chamas. Mas um deles, a certa altura, não quis ficar com os outros e foi-se embora sozinho. Pegou num tição aceso e levantou-se, indo-se sentar longe dos outros. Durante uns instantes, o seu pedaço de lenha dava luz e aquecia, mas durou pouco tempo. Em pouco tempo foi engolido pela escuridão e pelo frio. Depois de pensar melhor e de se fartar do escuro gélido da noite, levantou-se, pegou no seu pedaço de lenha apagado e pô-lo de novo na fogueira dos seus amigos. O pedaço de lenha reacendeu-se imediatamente. O Homem percebeu, sentou-se de novo, no meio dos outros.
E Jesus acrescentou: “Quem quer estar comigo, fica perto do fogo, junto dos meus amigos, porque Eu vim trazer o fogo à terra. Mas não o fogo do individualismo, antes pelo contrário, o fogo da comunhão”.

Perguntas de reflexão:

- É possível vivermos como cristãos “isolados”, sem nos reunirmos?
- No nosso grupo, na nossa comunidade cristã, em que é que mais se nota o individualismo?
- Como avaliar o nosso grupo a partir desta oração: “Como este pão partido estava antes espalhado por aqui e por ali nos campos e, recolhido, se tornou uma coisa só, assim se junta a Tua Igreja desde as extremidades da terra no Teu Reino”.
- E como avaliar as nossas famílias nesse mesmo sentido?

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