Sexta-feira reunimo-nos com
Jesus para mais um momento de oração em que reflectimos sobre a nossa
identidade. A proposta foi-nos laçada pelos nossos irmãos da Juventude Franciscana como forma de nos prepararmos para um outro encontro em que nos voltaremos todos a juntar.
Uma coisa é certa. Para além de todas as correrias e máscaras, para além dos medos e das incertezas,
encontramos a nossa identidade quando buscamos Deus! Quando nos entregamos ao nosso próximo por amor.
Reflectimos sobre diversas questões:– Reconheço que Deus me criou por amor?
– Qual o significado que o amor de Deus tem para mim?
– Reconheço a sua bondade em mim e em todas as coisas criadas?
- Reconheço na natureza a bondade de Deus?
- Que imagem tenho de mim mesmo?
- Quais as qualidades que possuo?
- Que imagem quero projectar junto dos meus irmãos?
– Acredito que Deus me ama assim como sou, e quer precisar de mim?
- Que sentimentos habitam normalmente em mim?
- Como olho para o meu corpo? Para a minha história? Para o meu futuro?
- Por onde passa o meu projecto de vida?
- Que consciência tenho da minha identidade?
- Procuro olhar os outros a partir da bondade?
Inspirados por alguns textos que escolhemos para nos ajudarem a reflectir, unimo-nos pelas nossas partilhas e reflexões que foram tão ricas e completas.
Saímos todos com o coração cheio e cientes de que tantos desafios que enfrentamos, mas também
é tanto o amor de Deus por nós. Ousemos reflecti-lo nas nossas vidas! =)
“A
juventude é a idade das escolhas e opções. Ser livre significa eleger/escolher bem… Numa época de obscuridades/escuridões/sombras como a nossa é mais fácil que os jovens, no se caminho de crescimento, encontrarem-se, ainda que nem sempre de maneira dramética, com a experiência de angústia e com o fantasma de uma imagem de si mesmos que não corresponde com a realidade.
A angústia é a possibilidade de que tudo acabe em nada. É como se um jovem dissesse: «posso fazer muitas coisas, mas, provavelmente não consigo nada». Na realidade, superar a angústia significa redescobrir a magnitude/grandeza do homem e de suas possibilidades, significa afastar o fantasma narcisista e irreal da própria imagem para decidir-se finalmente a assumir as próprias responsabilidades mediante eleições/escolhas/opções concretas e duradoiras.”
(Severino Pagani, Acompañar espiritualmente a los jóvenes, editora San Pablo, pag.65)
A todos vocês,
Paz e Bem! =)