27 dezembro 2006
Boas Festas
Já vai um bocado atrasado, mas mesmo assim, quero desejar a todos umas boas festas do Natal, e um ano 2007 muita fix. Obrigado, Ana, por teres, finalmente, escrito aqui neste espaço, que também é teu. Desejo-te tudo de bom. E quanto ao resto, veremos, quem espera sempre alcança, lá diz o ditado. Já agora não se esqueçam que começamos no dia 6. A todos a continuação de boas férias, e uma boa entrada no novo ano.
26 dezembro 2006
17 dezembro 2006
Semana III
Somos cegos
quando nos entrincheiramos atrás da mentira,
quando fechamos os olhos às desigualdades
quando fugimos daquele que pede ajuda
quando lutamos por dar os primeiros lugares à nossa vaidade
quando nos recusamos a perdoar de coração.
Enganamos
quando ocultamos as verdadeiras intenções
que voam no nosso coração;
quando somos infiéis ao amor prometido,
quando sorrimos pela frente mas pelas costas lançamos veneno.
Afastámo-nos da Voz que dizia:
“Amai a Deus com todas as vossas forças
e ao vosso próximo como a vós mesmos”.
Por resignação, por um deixar correr
atravessámos a fronteiras das trevas.
Quem acredita em Cristo
vive segundo o Evangelho.
É uma passagem a recomeçar cada dia.
Mas é somente assim que, lentamente,
se passa das trevas para a luz:
para Cristo!
Desafio:
Quem é para mim a verdadeira luz?
Como tenho preparado o meu coração para receber verdadeiramente a LUZ que é Cristo?
E no meu coração, haverá trevas ou luz?
Como me posso deixar iluminar pela verdadeira LUZ?
10 dezembro 2006
Semana II
![](http://leaum.blogs.sapo.pt/arquivo/Maos.jpg)
Passar à acção
é transformar-se, mas não de repente,
como que por magia...
mas através do esforço,
do empenho longo e difícil.
Os grandes milagres são raros.
A ti, a mim, é dado viver o combate de cada dia.
É preciso tempo para se transformar;
é preciso mais tempo ainda para mudar o coração
e olhar para o outro de modo diferente.
A conversão...
é todos os dias que ela se realiza.
É todos os dias que a violência nos ataca.
Não a violência dos outros.
Mas a nossa própria violência.
Aquela que julgávamos extinta
e que, tantas vezes, se reacende.
Passar à acção
é transformar-se,
irmo-nos transfigurando,
pouco a pouco,
e sem disfarces.
Desfio:
Como vivo a minha fé?
Que actitudes concretas tomo na minha vida como Cristão?
Como posso passar à acção?
Que acção/actos posso fazer neste tempo de preparação para o Natal?
08 dezembro 2006
Avisos III
Informo que dia 9 de Dezembro não haverá catequese. No entanto, a preparação para a missa da catequese fica no domingo pelas 9:30, junto ao seminário da Luz.
03 dezembro 2006
Semana I
Ouvir
por detrás dos relatos dos profetas e dos evangelistas
o eco
das lutas e dos combates,
dos fracassos e das esperanças de Deus,
que sonha com uma humanidade nova
e reconciliada.
Descobrir
por detrás por detrás das palavras de amor
e dos gestos de amizade
as mãos estendidas do perdão e da reconciliação
e por detrás dos empenhos pela paz e pela justiça
a vontade assumida por Deus de salvar o mundo.
Contemplar
a natureza, não como uma coisa a ser explorada
mas como um dom do criador
que é preciso gerir e cuidar;
o mundo e os outros, não como adversários
a combater
mas como uma oportunidade para crescer no amor;
e eu mesmo, não como ídolo a adorar
ou a desprezar
mas como alguém chamado a corresponder ao amor de Deus.
É passar
da indiferência ao amor,
das palavras vazias à Palavra vivificadora de Deus,
da morte e da vida.
Desafio
O que me suscita este poema?
O que me sugere o título?
Que posso fazer para passar à Palavra?Que desafios quero colocar em mim para este Natal? Ser igual a tantos outros? Deixar-me levar por esta superfícial vivencia do Natal de correria desenfriada às compras e aos supermercados porque é assim que os "outros" fazem?
Advento
![](http://photos1.blogger.com/x/blogger/649/4013/200/655887/ponte.jpg)
O desafio que quero lançar é que vás preparando o teu coração, vivendo antecipadamente a alegria do momento em que um Deus grande e invisível, se faz pequeno e frágil nas nossas mãos e nosso coração. A entrega e confiança total.
Deus confia em ti!! Entrega-se para sorrir e chorar ao nosso lado, nas alegrias e nas tristezas deste mundo onde vivemos.
Apresentamos-te uma pequenina proposta de caminhada que poderás aprofundar mais de acordo com o teu desejo. São pequenos textos (poemas, leituras bíblicas,…) que te centram numa palavra chave em cada uma das quatro semanas do Advento.
Prepara com carinho e entrega a manjedoura do teu coração, para que na noite de Natal, Maria possa deitar nela o seu Menino…
02 dezembro 2006
Depois da recolha de alimentos para o Banco Alimentar ...
Depois da recolha de alimentos para o Banco Alimentar no Colombo no passado Sábado (dia 25 de Novembro) gostaria de expôr o meu testemunho em relação a esta experiência.
Até então, nunca tinha participado na recolha de alimentos do BA. Gostei muito da experiência por várias razões.
Em primeiro lugar, é bom sentir que estamos ajudar, que estamos a ser úteis na construção de um mundo melhor, ainda que tenhamos, por vezes, de fazer um esforço para o conseguir, porque para isso é necessário prescindir do nosso tempo para o darmos aos outros, situação para a qual nem sempre estamos predispostos.
Em segundo lugar, ainda pegando na primeira questão, foi muito interessante observar a forma como as pessoas vivem o tempo. No centro comercial onde estivemos, como seria de esperar, quase todas as pessoas se encontravam cheias de pressa e bastante ocupadas, a correr de um lado para o outro, a subir e a descer as escadas, a falar ao telemóvel, a buscar o carrinho, etc. Ao pormos os sacos do BA à disposição das pessoas e convidando-as a ser solidárias, muitas nem sequer olhavam (tamanha era a pressa e a abstracção em relação aos outros), outras desviavam o olhar, sentindo-se visivelmente incomodadas com a nossa presença por lá, outras expressavam-se facial ou gestualmente transmitindo que "não dava jeito, talvez noutra altura", outras mostravam-se espantadas, e outras ainda davam-nos respostas algo desagradáveis ou "esfarrapadas", tal como nos relata o Frei Bruno. Efectivamente, muitas são as pessoas que não são capazes de se darem um pouco aos outros. No entanto, tenho de fazer igualmente referência às muitas pessoas que contribuíram. A essas dirijo um profundo e sincero obrigado.
Em terceiro e último lugar, foi um bom tempo de convívio com os meus colegas e amigos de grupo. Gostei muito de com eles partilhar o tempo e esta tão rica experiência que, aliás, gostaria de repetir. Agradeço ao Frei Bruno por nos ter proporcionado esta experiência e agradeço mais uma vez às pessoas que abraçaram esta causa de ajudarem os que mais precisam.
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